segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Limites?


Até que ponto minha vida influência a do outro?
Semana passada assisti o filme: Requiem for a dream. Excelente! Um soco no estômago, um daqueles filmes que fazem passar a semana enjoada. (Isso é excelente?)
Refletindo mais, percebi o ponto de vista do diretor em relação ao tema tratado e comecei a me posicionar frente a isso.
Até onde destruir minha vida afeta a sua?
As leis protegem um indivíduo até que ponto?
O que é o correto senão o que sinto?

São questionamentos simples presentes nos mais íntimos detalhes.
A vida "pune" se você não age de acordo com valores sociais ou individuais?
A vida pune... Estranho esse vocabulário, essa idéia. Mas vender seu corpo, perder um braço, ficar louca... não seria punição? A cadeia é uma maneira de punir. Será eficiente? Qual o conceito de punição? O que me faria sentir arrependimento?

Conversando com uma amiga sobre esse filme, me trouxe mais pontos de vista: O diretor buscou extremos para causar o questionamento.

Sem dúvidas (com MUITAS delas) esse filme me trouxe ao questionamento...
Não consegui ainda refletir com calma sobre tudo isso e escrevo esse post, no meu blog quase abandonado, como uma maneira de não esquecer tantas perguntas.
A rotina corrida facilita o esquecimento de dúvidas subjetivas...

Há muito o que refletir, perdoem esse vomitar de questões mal elaboradas.
Eu pedi perdão? O caralho, esse blog é meu! haha
Enfim...
..
*

P.S.: Outro filme (mais leve) que assisti recentemente foi Annie Hall de Woody Allen... Recomendo!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mindwalk



"Quando percebemos que nós e o planeta somos na verdade, um só, uma realidade, uma só consciência, teremos chegado ao ponto de descobrir que a nossa transformação não foi apenas uma atitude, mas uma mutação."


Do filme: Ponto de Mutação (Mindwalk) de Bernt Capra

terça-feira, 9 de setembro de 2008

"Se não invento a alquimia de transformar esta imundície em ouro, estou perdido"

Nietzsche (carta a Overbeck 25/12/1982)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Odeio esse abafado ar de angústia eterna.
Antes assumir o desagrado com o mundo como o velho safado
que camuflar usando um sorriso civilizatório
(de dentes bem brancos,
cor de nata,
corroídos por ácido
até a invenção de um café fluoretado)
Escondendo, assassinamos aos poucos
a aflição que nos dá vida.
Cabisbaixos seguimos,
e apertamos em guardanapos,
bordas de livro,
papéis amarelados,
palavras despejadas para consolo
daquilo que jamais deveria ser consolado.


___________________

Mais pensamentos...
tentando melhorá-los!
Beijo, (não) me bipa!